Se existe encontro também existe despedida. Não é fácil concordar às vezes, mas as despedidas são inevitáveis e por incrível que pareça necessárias.
Nesse curto tempo que estou
aqui já conheci pessoas incrivelmente especiais, pessoas que por algum motivo
eu tive que encontrar. Quem já passou por isso sabe o que eu estou falando e
quem não passou não sabe o quão forte é.
Em minha escola, Sol Schools,
toda segunda-feira chegam novos alunos e toda sexta-feira alguns alunos dizem
bye bye. Chegadas alegres, despedidas não tão alegres assim. Todos que dão bye
bye fazem mil promessas como: “eu vou te visitar um dia”, “você pode ficar na
minha casa quando conhecer meu país”, “ok, vamos se ver esse ano”, mas lá no
fundo todo mundo sabe que não é fácil acontecer o reencontro. A vida muda e o
tempo é implacável, alguns reencontros jamais vão ocorrer, mas é esperançoso
e menos dolorido imaginar que é possível.
O que se deve fazer? Se
fechar e não deixar ninguém se aproximar para evitar futuros sofrimentos? Sim,
você pode, mas qual a graça disso? Você evita o abraço da despedia, mas você
nunca terá o abraço do encontro.
Nesses encontros da vida
você acaba se encontrando.
Calgary. Novembro, 2013 |
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